Você já parou para pensar que todo dia consumimos ou convivemos com pessoas que usam drogas lícitas?
Pois é, elas estão tão presentes no nosso cotidiano que muitas vezes nem percebemos os riscos que representam, independente da sua classificação.
São aquelas substâncias permitidas por lei, como o álcool que tomamos em uma festa ou o cigarro que um amigo fuma na varanda.
Entendendo o que são drogas lícitas na prática
Na verdade, quando falamos de drogas lícitas, estamos nos referindo a substâncias que o governo permite produzir e vender, mas isso não quer dizer que sejam seguras.
Imagina só: o álcool é liberado, mas quantas vidas ele já não prejudicou? E o cigarro então?
Todo mundo sabe que faz mal, mas continua sendo vendido na esquina.
O ponto é que essas substâncias podem mexer com nosso cérebro e nosso corpo de formas que nem imaginamos.
Por exemplo, aquela cervejinha no final do dia pode parecer inofensiva, mas para algumas pessoas acaba virando uma necessidade diária. E assim, sem perceber, a dependência vai se instalando.
Os tipos mais comuns no nosso dia a dia
Vamos falar a real sobre as drogas lícitas mais presentes no nosso cotidiano:
O álcool é aquele amigo perigoso que todo mundo conhece. Começa com um golinho aqui, outro ali, e quando você menos espera, já não consegue mais relaxar sem ele.
É importante perceber os sinais de forma precoce, para poder tratar logo.
Tem gente que precisa beber todo dia só pra conseguir dormir, acredita?
A nicotina, principalmente nos cigarros, é outra que pega muita gente de jeito.
Sabe aquele colega que sempre diz que “só fuma socialmente”?
Pois é, em pouco tempo ele já está precisando dar aquela “saidinha” do trabalho várias vezes ao dia pra fumar.
E os remédios controlados? Nossa, esse é um tema delicado.
São medicamentos importantes, sim, mas que precisam de muito cuidado.
Tem gente que começa a tomar um remedinho pra dormir e, sem acompanhamento médico, acaba não conseguindo mais dormir sem ele.
Como essas substâncias afetam nosso corpo
O negócio é mais sério do que parece.
Quando consumimos drogas lícitas, nosso corpo vai passando por várias mudanças.
No começo, pode até parecer que está tudo bem, mas com o tempo os problemas começam a aparecer.
É como se nosso corpo fosse um carro: você pode até rodar com o óleo vencido por um tempo, mas uma hora a engrenagem vai começar a falhar.
Veja os principais efeitos que podem surgir:
- No sistema nervoso
- O cérebro começa a funcionar diferente
- A memória pode ficar prejudicada
- O humor fica uma montanha-russa
- O sono desregula totalmente
- A ansiedade pode aumentar muito
- Na saúde geral
- O fígado sofre com o processamento dessas substâncias
- O coração pode ficar sobrecarregado
- O sistema imunológico fica mais fraco
- Problemas digestivos são comuns
- O risco de várias doenças aumenta
Quando o uso vira dependência química
É impressionante como a dependência pode se desenvolver sem a gente perceber.
Começa devagar, sabe? E com o tempo, a dependência química vai acabando com a sua saúde mental.
É aquela história: primeiro é só nos fins de semana, depois já vira uma cervejinha todo dia depois do trabalho.
Ou então aquele remédio pra dormir que era só de vez em quando e agora você não consegue mais ficar sem.
O problema é que nosso cérebro é muito esperto – ele vai se adaptando a essas substâncias e pedindo cada vez mais.
É como se ele criasse uma nova “normalidade” que só funciona com a droga presente.
E aí, quando a pessoa tenta parar, o corpo reclama, dá aquela ansiedade, aquele mal-estar.
Buscando ajuda: o primeiro passo para a recuperação
Olha, não tem nada de errado em admitir que precisa de ajuda. Na verdade, isso mostra muita coragem.
É como qualquer outro problema de saúde: quanto antes você procurar tratamento, melhores são as chances de recuperação.
O tratamento para dependência química é um processo único pra cada pessoa, é importante saber as etapas e fases do processo.
Não existe fórmula mágica, mas existem profissionais preparados pra ajudar.
É uma jornada que envolve entender os gatilhos, aprender novas formas de lidar com os problemas e, principalmente, se reconectar consigo mesmo.
Perguntas frequentes
Como sei se estou desenvolvendo dependência?
Se você tem pensado muito na substância durante o dia, se sente ansioso quando não pode usar, ou se percebe que está precisando de quantidades cada vez maiores pra ter o mesmo efeito, são sinais importantes.
Vale prestar atenção também se você já tentou parar e não conseguiu.
É possível tratar a dependência sem internação?
Sim, existem vários tipos de tratamento.
Cada caso é único e o plano terapêutico é personalizado conforme as necessidades de cada pessoa. Alguns se recuperam com terapia ambulatorial, outros precisam de uma abordagem mais intensiva.
Como ajudar um familiar que está com dependência?
O mais importante é oferecer apoio sem julgamentos.
A dependência química é uma doença, não uma falta de caráter. Incentive a busca por ajuda profissional e mantenha-se presente durante o processo de recuperação.
Está preocupado com seu uso de drogas lícitas ou conhece alguém que precisa de ajuda?
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